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CULTOS

Sábado, 19h.

sexta-feira, 10 de junho de 2022

 

 Quão formosos são sobre os montes os pés do que anuncia boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: “O seu Deus reina!” (NAA Isaías 52.7)

Nem sempre damos o devido valor e cuidado aos nossos pés. Mas Deus considera importante cada parte da sua criação, inclusive os pés.

Vimos que quando Isaías escreve “Quão formosos são sobre os montes os pés do que anuncia boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas”, basicamente ele diz que a mensagem que os profetas anunciavam é muito animadora e maravilhosa. Por isso os pés desses mensageiros eram formosos; eles levavam pelos montes aqueles que eram portadores das boas notícias de Deus para a restauração de Israel. Através daqueles mensageiros os israelitas ouviram que, pelo favor divino, poderiam novamente retornar a sua pátria.

Então o apóstolo Paulo usou a declaração do profeta Isaías justamente em referência àqueles que pregam o Evangelho de Cristo: Como está escrito: “Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!” (Rm 10.15). O Evangelho é a boa notícia de Deus para a libertação do pecador e para a restauração de seu relacionamento com Ele.

Faz todo o sentido dizer que são formosos os pés dos que anunciam o Evangelho. Se em outro tempo a mensagem de restauração do cativeiro era uma boa notícia, que dirá então a mensagem que proclama a libertação do homem da prisão do pecado. Assim, sem dúvida, são também formosos os pés daqueles que anunciam o Evangelho de Cristo. Sim, os mensageiros do Evangelho são mais do que bem-vindos!

Quando um mensageiro percorria grandes distâncias para levar as boas notícias à cidade, frequentemente seus pés chegavam machucados e empoeirados pela longa viagem. Mas ainda assim eram pés formosos, pois eles traziam as boas notícias tão esperadas.

Assim também é o ministério pastoral/missionário que anuncia o Evangelho. Há muito desgaste, e nem todos ouvem verdadeiramente a mensagem proclamada. Os próprios judeus, por exemplo, em sua maioria, recusaram ouvir a mensagem que Deus anunciou a eles através de seus enviados; com um coração endurecido e ouvidos tapados, a maioria dos judeus rejeitou a mensagem de Cristo.

Mas apesar de tudo, nada tira a formosura do privilégio de ser embaixador do reino de Deus, proclamando as boas novas de Cristo. Por isso: “Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!”

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Estudo Bíblico da Semana


A Salvação pelos Meios da Graça

A LEI E O EVANGELHO

1. A lei e o evangelho. Ambos os termos são usados na Escritura em sentido lato e estrito. Em sentido lato, qualquer um deles designa toda a revelação de Deus. No sentido estrito e próprio, lei é a lei dos mandamentos, e evangelho é a boa-nova da graça divina. A lei e o evangelho têm isto em comum: ambos são a palavra de Deus; ambos dizem respeito a todos os seres humanos; ambos devem ser ensinados lado a lado na igreja até o fim dos tempos. São, contudo, fundamentalmente distintos, e devem ser cuidadosamente aplica­dos. “Que maneja bem a palavra da verdade” (2Timóteo 2.15).

2. Diferenças entre a lei e o evangelho.

a) A lei, originalmente escrita no coração do ser humano, ainda é parcialmente conhecida por ele por natureza (Romanos 2.14,15). O evangelho é absolutamente desconhecido ao ser humano natural. Nem traço dele existe nas religiões pagãs. Chegamos a tomar conhecimento dele apenas na revelação de Deus (1Coríntios 2.6-12).

b) Na lei, Deus nos diz o que devemos fazer e o que não. É a lei dos mandamentos na forma de ordenanças (Efésios 2.15). Farás - não farás. Exige obediência perfeita (Gálatas 3.10; Mateus 5.48). O evangelho revela o que Deus fez e ainda faz por nossa salvação (João 3.16; Lucas 4.18,19). Não contém mandamentos, mas apenas promessas de graça e perdão (Romanos 1.16,17; 3.21; Mateus 9.2). A ordem evangélica que pede fé (1 João 3.23) não é ordem de lei, mas gracioso convite, expresso da maneira mais enérgica, no sentido de que aceitemos as bênçãos oferecidas.

c) A lei promete vida eterna sob a condição de obediência perfeita. “Faze isto, e viverás” (Lucas 10.28; Levíticos 18.5; Gálatas 3.12). A promessa da lei deve ser obtida pelo cumprimento de todos os mandamentos. A promessa do evangelho é livre, gratuita, incondicional. “Sendo justificados gratuitamente, por sua graça” (Romanos 3.24; Romanos 4.16; 11.6; Isaías 1.18; 43.25). Não há obstáculos a vencer na promessa do evangelho. A fé não é condição da promessa no sentido de que por ela mereçamos o dom prometido ou nos tomemos dignos dele, mas apenas no sentido de que por ela aceitamos o que a promessa oferece.

d) A lei convence o ser humano de sua pecaminosidade. “Pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Romanos 3.20). Sua transgressão provoca a ira de Deus. Pronuncia, por conseguinte, a maldição de Deus sobre o malfeitor. “Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo” (Deuteronômio 27.26). Dessa maneira, a lei prova que somos ímpios e nos condena. O evangelho revela a ímpios pecadores o amor e a graça de Deus (João 3.16; Atos 20.24). Oferece e dá perdão dos pecados (Lucas 24.47) e a justiça merecida por Cristo pelo ser humano (Romanos 1.17). De forma que declara o ímpio justo (Romanos 4.5; 2Coríntios 5.19). Na lei, Deus diz ao pecador: “Morrerás por teus pecados e serás condenado”. No evangelho, Deus lhe diz: “Estás redimido; viverás e serás salvo”.

e) Pelo fato de a lei revelar a ira de Deus contra toda impiedade e injustiça do ser humano (Romanos 1.18), opera temor do castigo, tristeza, desespero e ódio de Deus no coração do ser humano. Exige amor (Mateus 22.37), mas não pode inspirá-lo; mata o amor. “Porque o pecado, prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo mandamento me enganou e me matou” (Romanos 7.11; 2Coríntios 3.6). Não pode tomar-nos cristãos (Gálatas 3.2). O evangelho consola os que estão deprimidos em razão de seus pecados (Isaías 40.1,2). Opera fé e confiança em Deus (Romanos 10.17), amor a Deus e ao próximo (1João 4.19,21), alegria e esperança (1Pedro 1.3,6). Assim nos regenera (1Pedro 1.23), criando vida nova, espiritual e obediência voluntária (João 6.63; Salmo 119.32).